domingo, 14 de setembro de 2014

E A SAÚDE? CONTINUA MAL, MUITO MAL
Quando se fala em Saúde, fica difícil escolher por qual desgraça começar. Pois só há desgraça.

A fatia de gastos totais na Saúde foi reduzida de 53% para 44%.
Em 11 anos o nº de leitos hospitalares caiu 15%.
SUS perdeu 42 mil leitos em 7 anos.

Tudo isso é triste, mas verdadeiro, infelizmente. Aprovado pela Constituição de 1988, o SUS (Sistema Único de Saúde) diz que o financiamento da saúde deve ser feito de forma tripartite e, conforme definido pela Lei Complementar 141 de 13/01/2012, os municípios devem aplicar, no mínimo, 15% da arrecadação de impostos em ações e serviços públicos de saúde, cabendo aos estados 12% da arrecadação de impostos. O montante que é da responsabilidade legal da União deve corresponder ao valor empenhado no exercício financeiro anterior, acrescido do percentual relativo à variação do Produto Interno Bruto (PIB) do ano antecedente ao da lei orçamentária anual. Como vivemos em tempos de "pibinho", o que o governo federal coloca na saúde é bem inferior ao que era colocado no passado, obrigando estados e, principalmente os municípios a aumentar a participação nessa despesas do SUS. De acordo com a direção da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), o governo federal é o culpado pela crise financeira que destrói as santas casas. Segundo o diretor-geral da CMB, o problema está no pagamento pelos procedimentos de média complexidade como partos, atendimentos a infarto do miocárdio e varizes.

O pt reduziu de 53% para 44% a fatia de gastos na saúde e as despesas correntes do Ministério da Saúde no SUS caiu de 17% para 14% do total do governo federal (sem contar os benefícios previdenciários).
Perdemos 15% dos leitos hospitalares em 11 anos e, mesmo vendo diariamente os corredores dos hospitais entupidos de gente sem o leito necessário para se tratar, ainda aparece os picaretas e os puxa-sacos dizendo que os leitos foram desativados porque o atendimento tornou-se mais eficiente e os leitos passaram a ser desnecessários. 

Seria cômico se não fosse trágico e debochado.

E para enfeitar esse pacote de desgraças, o CFM (Conselho Federal de Medicina) informa em relatório que o SUS perdeu 42 mil leitos em 7 (sete) anos. Para os gestores desse caos, os problemas se devem a falta de médicos, mas não consideram aspectos como a falta de infraestrutura física, de políticas de trabalho eficientes para os profissionais de saúde e, principalmente, a falta de um financiamento comprometido com o futuro do SUS. Esse relatório afirma que, na visão do Ministério da Saúde, a redução de leitos é uma "tendência mundial", decorrente do avanço dos equipamentos e remédios que permitem tratamentos sem a necessidade de internação. É deboche, certo. "Tendência mundial!" Eu conheço tendência de moda, isso que acontece aqui é tendência de morte!
Apesar disso, o governo tem investido na criação de novos leitos hospitalares: no ano passado foram abertos 1.296 e este ano devem ser 1.783.
Segundo o vice-presidente do CFM, Aloísio Tibiriçá, as superlotações em emergências e pronto-socorros comprovam o problema. Para resolver a falta de leitos, muitas cidades fazem, de tempos em tempos, mutirões para cirurgias de média complexidade, como hérnias e hemorroidas. "O Brasil tem 1,85 leito por mil habitantes. A Espanha, que apresenta um sistema de saúde parecido com o nosso, tem 4 leitos por mil. Estamos com uma defasagem de 340 mil leitos, ou seja, o número atual precisaria praticamente dobrar", destaca.

Para lutar contra os desmandos, para fiscalizar, trabalhar verdadeiramente e ser sua voz no Congresso Nacional sou candidato a Deputado Federal por São Paulo.
Sou agente de fiscalização do CRECISP - 2ª REGIÃO.
Por nossos Direitos! Por uma Saúde digna e modelar no Brasil!
Por você e por São Paulo!
CONTO COM SEU VOTO E SEU APOIO:

ABEL LIMA 5100 para Deputado Federal

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