E
A SAÚDE? CONTINUA MAL, MUITO MAL
Quando
se fala em Saúde, fica difícil escolher por qual desgraça começar. Pois só há
desgraça.
A
fatia de gastos totais na Saúde foi reduzida de 53% para 44%.
Em
11 anos o nº de leitos hospitalares caiu 15%.
SUS
perdeu 42 mil leitos em 7 anos.
Tudo
isso é triste, mas verdadeiro, infelizmente. Aprovado pela Constituição de 1988,
o SUS (Sistema Único de Saúde) diz que o financiamento da saúde deve ser feito
de forma tripartite e, conforme definido pela Lei Complementar 141 de
13/01/2012, os municípios devem aplicar, no mínimo, 15% da arrecadação de
impostos em ações e serviços públicos de saúde, cabendo aos estados 12% da
arrecadação de impostos. O montante que é da responsabilidade legal da União
deve corresponder ao valor empenhado no exercício financeiro anterior,
acrescido do percentual relativo à variação do Produto Interno Bruto (PIB) do
ano antecedente ao da lei orçamentária anual. Como vivemos em tempos de
"pibinho", o que o governo federal coloca na saúde é bem inferior ao
que era colocado no passado, obrigando estados e, principalmente os municípios
a aumentar a participação nessa despesas do SUS. De acordo com a direção da
Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), o governo
federal é o culpado pela crise financeira que destrói as santas casas. Segundo
o diretor-geral da CMB, o problema está no pagamento pelos procedimentos de
média complexidade como partos, atendimentos a infarto do miocárdio e varizes.
O
pt reduziu de 53% para 44% a fatia de gastos na saúde e as despesas correntes
do Ministério da Saúde no SUS caiu de 17% para 14% do total do governo federal
(sem contar os benefícios previdenciários).
Perdemos
15% dos leitos hospitalares em 11 anos e, mesmo vendo diariamente os corredores
dos hospitais entupidos de gente sem o leito necessário para se tratar, ainda
aparece os picaretas e os puxa-sacos dizendo que os leitos foram desativados
porque o atendimento tornou-se mais eficiente e os leitos passaram a ser
desnecessários.
Seria cômico se não fosse trágico e debochado.
E
para enfeitar esse pacote de desgraças, o CFM (Conselho Federal de Medicina)
informa em relatório que o SUS perdeu 42 mil leitos em 7 (sete) anos. Para os
gestores desse caos, os problemas se devem a falta de médicos, mas não
consideram aspectos como a falta de infraestrutura física, de políticas de
trabalho eficientes para os profissionais de saúde e, principalmente, a falta
de um financiamento comprometido com o futuro do SUS. Esse relatório afirma
que, na visão do Ministério da Saúde, a redução de leitos é uma "tendência
mundial", decorrente do avanço dos equipamentos e remédios que permitem
tratamentos sem a necessidade de internação. É deboche, certo. "Tendência
mundial!" Eu conheço tendência de moda, isso que acontece aqui é tendência
de morte!
Apesar
disso, o governo tem investido na criação de novos leitos hospitalares: no ano
passado foram abertos 1.296 e este ano devem ser 1.783.
Segundo
o vice-presidente do CFM, Aloísio Tibiriçá, as superlotações em emergências e
pronto-socorros comprovam o problema. Para resolver a falta de leitos, muitas
cidades fazem, de tempos em tempos, mutirões para cirurgias de média
complexidade, como hérnias e hemorroidas. "O Brasil tem 1,85 leito por mil
habitantes. A Espanha, que apresenta um sistema de saúde parecido com o nosso,
tem 4 leitos por mil. Estamos com uma defasagem de 340 mil leitos, ou seja, o
número atual precisaria praticamente dobrar", destaca.
Para
lutar contra os desmandos, para fiscalizar, trabalhar verdadeiramente e ser sua
voz no Congresso Nacional sou candidato a Deputado Federal por São Paulo.
Sou
agente de fiscalização do CRECISP - 2ª REGIÃO.
Por
nossos Direitos! Por uma Saúde digna e modelar no Brasil!
Por
você e por São Paulo!
CONTO
COM SEU VOTO E SEU APOIO:
ABEL LIMA 5100 para Deputado Federal
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